terça-feira, 18 de agosto de 2009

Exposição na Galeria


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Exposição no Jardim


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Fotos do Piquenique realizado dia 15 de agosto


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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fotos da Abertura da Exposição


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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fotos da Montagem da Exposição


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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Muito Além do Jardim

Melissa Flôres

Começamos assim: preparando bem os canteiros, levantando-os a 15 cm de altura. Se você não tiver um jardim ou um espaço de terreno disponível, experimente um vaso ou uma floreira, coloque perto de uma janela. (Ler mais)


Enviado por Adriana Daccache


"A água anônima sabe todos os segredos. A mesma lembrança sai de todas as fontes. Quando morrem os seres humanos, os lagos continuam. Quando morrerem os lagos, os seres humanos desaparecerão para sempre." Gaston Bachelard


A água é o sangue da terra. Em tupi-guarani é chamada por um único som: ig, o som da vida. Hoje, mais de 120 artistas unem-se para celebrar esta que é a fonte de toda vida. Nossos corpos são constituídos 70% de água e necessitamos cerca de 1,5 litros ao dia para sobreviver. Da mesma forma, os ceramistas necessitam da água para unir o pó da terra e transformar barro em arte.

A água é formada de dois átomos de hidrogênio (H2) e um átomo de oxigênio (O) que, unidos, tornam-se a molécula H2O que mantém e renova toda vida na terra. O Bando de barro é composto de centenas de artistas e, assim como a terra necessitam de um objetivo para criarem. Hoje, o que une o grupo é a água, fonte de inspiração que, nas mãos de todos, se transforma em arte e dá sentido às nossas existências.


Ainda que falassem a língua dos deuses pouco saberiam do poder das águas!


Por Mairy Sarmanho

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

No jardim: Renata Job, entre a água, o sangue e a secura

Yerma é uma peça de teatro escrita em 1934 por Federico Garcia Lorca, poeta espanhol . A personagem título vive a impossibilidade de gerar, em um ambiente extremamente fecundo, e ainda submetida às regras de sua casta e de uma sociedade patriarcal e tradicional. Durante todo o texto, são feitas relações e metáforas entre a água, o sangue e a secura. Yerma é a encarnação da frustração, e apesar de todo o tempo transcorrido de sua escritura, ecoa nas impossibilidades e adiamentos dos nossos sonhos de hoje.

Penso essa tímida intervenção como um diálogo com o teatro, tanto pela apropriação do texto quanto pela noção de montagem, cuja duração está intimamente ligada ao acontecimento. Impermanência, fragmentação, atuo no nível da memória. Os registros são assim entendidos, como marca, lembrança, que nunca dá conta do fato. O fato: o tempo escoa. Tentamos retê-lo através da arte.

ou:

O que é um achado? Quando criança, pedrinhas muito redondas ou muito pontudas, tampinhas metálicas, terra de cores diferentes, minúsculas florzinhas vermelhas no meio da grama, trevos de quatro ou mais folhas. Ser criança é estar mais perto das coisas, ou das pequenas coisas de que se pode dizer: poesia. Minha criança procura por algum achado, bola uma armadilha: um achado para outros.