quinta-feira, 11 de junho de 2009

Proposta: Caminho dos Peixes
Grupo da Oficina de Cerâmica do Centro de Desenvolvimento da Expressão, coordenado por Suzana Gonzales Campozani.
O trabalho consta de uma instalação formada por peixes de diversos tipos e tamanhos, constituindo um caminho chamando atenção para as questões ambientais: preservação, poluição da água, mortandade dos peixes e destruição da vida. A instalação serve de alerta para estas questões ao mesmo tempo em que se busca compor plasticamente uma unidade formada pelos peixes, vinculada à diversidade das argilas e revestimentos diferenciados.

Participantes: Beatriz N. Scheidt - Eda da C. Pinto - Ana Cristina Bento - Lucena Miranda - Sandra M. B. de Freitas - Lucia Amaral - Ilse Leitune - Maria do Carmo R. Cabrera - Ligia Heckmann - Ivanez P. de Oliveira - Madalena M. da Silva - Lara Regina M Espinosa - Mariane W. Franczak - Juçara Silva - Ivone Contreira - Patricia Mahseredjian - Hildburg R. Schiemann - Marina Capas de Oliveira - Gabriele Siqueira - Suzana G. Campozani


segunda-feira, 1 de junho de 2009


A terra recebe a água
Nos reunimos para expor o meio líquido na terra, ou a terra no meio líquido: uma galeria, um jardim, a cidade, o aquífero guarani passando sob a cidade, a argila, a cerâmica, o fluxo contínuo da matéria, uma exposição, um bando.
Um bando pode ser um ajuntamento de aves ou outros animais. Menos comum é chamar a um grupo de artistas de bando. Mas é assim que nos auto-denominamos, posto que temos objetivos gerais comuns. O principal deles é nos inclinarmos, ou melhor, nosbandearmos para o lado do que nos faz estarmos juntos: (o desejo da) arte, o (desejo do) barro.
Uma característica do bando é que 70% de estrutura física de seus componentesé feito de água, ainda que eles sejam classificados como terráqueos. Outra característica é que seu habitat natural são os ateliers. E se prestarmos ateção, veremos que nesse momento eles lá estão. E se prestarmos mais atenção ainda, percebemos que agora mesmo um murmurinho silencioso brota das mãos do barro. Ele está a preparar aterra para receber e amorosamente apresentar a água.